Laje (Laje)
Laje é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se à latitude 13º10'56" sul e à longitude 39º25'30" oeste, com altitude de 190 metros. Sua população estimada em 2018 era de habitantes, distribuídos em km² de área.
De acordo com a tradição popular, uma enchente, desviando o curso do rio Jiquiriçá, provocou uma enorme destruição de um povoamento localizado à margem direita. Após o fato, os habitantes do local edificaram uma capela em louvor a Nossa Senhora das Dores em um ponto à margem esquerda e abaixo da cachoeira do Estouro, ficando protegidos de surpresas e rigores das enchentes periódicas. Por conta da existência de enormes lajedos, nas proximidades, o povoado foi denominado de Nova Laje. Município criado com o território do distrito de Nova Laje, desmembrado de Aratuípe e recebendo a denominação de Vila de Laje, por Lei Estadual de 20.07.1905. A sede foi elevada à categoria de cidade através Decreto Lei Estadual de 30.03.1938. E seu primeiro prefeito foi o senhor Leonel de Caldas Brito.
Jequiriçá fez parte do movimento colonizador do século XVII, 1668 quando os bandeirantes foram pelo Rio Jaguaripe em direção a Ilhéus. Na mesma data Paulo de Argollo estabeleceu-se com Bernardo Ribeiro obtendo a sesmaria. As matas de vinhático do Jequiriçá eram onhecidas por Senhor do Bonfim das Velhas, depois Velhas e citadas em várias Cartas Régias no Brasil Colonial. Suas terras foram descobertas e conquistadas pelo bandeirante Aguiar Banige, no século XVIII. (Dicionário Geográfico e Histórico da Bahia/ Borges de Barros). A reguesia de Santo Antonio do Jiquiriçá foi criada, ainda no século XVIII, conforme registrou o vigário Felix Gonçalves da Silva, em 1757. Estando a maior parte das terras cobertas por florestas que abrigavam várias aldeias de índios pertencentes aos grupos Tupiniquin e Tupinaé. Todo o Recôncavo é demarcado por rios perenes: Paraguaçu, Serigi, Jaguaripe, Da Dona, Jiquiriçá, Una...
A importância desses rios é a fixação do homem, facilitando sua vida. Citando o Jiquiriça os povoados e vilas que ai se formaram não foi diferente do que aconteceu no Paraguaçu, Jaguaripe, dentre outros. As culturas da cana-de-açúcar, da mandioca e a utilização das matas foram o sustentáculo da alimentação e da riqueza no período colonial.
Já se plantava cana-de-açúcar no primeiro quartel do século XIX, nas terras tipo “salão”, diferentes do massapé do restante Recôncavo Baiano. A Cidade de Laje situase a sudeste do Recôncavo Baiano. “Mem de Sá o conquistador do Recôncavo” (Wanderley Pinho, p.37). O povoamento dos colonos portugueses no Recôncavo foi lento devido a resistência dos índios sendo apenas vencida com o terceiro Governador-Geral Mem de Sá que derrubou esta resistência exterminando grandes aldeamentos. Assim é que os índios Paiaiás permaneceram
hostis no Vale do Paraguaçu incendiando fazendas e engenhocas até a segunda metade do século XVII. Em 1854, já há registro do funcionamento de onze engenhos e engenhocas com produção considerável de arrobas de açúcar. 1° engenho – pertencente a Francisco Chagas Guimarães que trabalhava com roda d’água e plantava 50 tarefas de terras. Possuía 16 escravos, 4 empregados livres e 2 cavalos.
Produzia duas mil arrobas de açúcar. 2º engenho – propriedade do Padre Antonio Porfiro de Barros, com roda d’água plantando 30 tarefas de terras e não possuía escravos; tinha 10 empregados livres, 6 cavalos, 8 bois. Produzia mil e duzentas arrobas de açúcar. 3° engenho – propriedade de Cipriano Francisco de Oliveira, com água plantando 40 tarefas de terras e possuía 14 escravos, 4 libertos, 10 bois, 8 cavalos.
De acordo com a tradição popular, uma enchente, desviando o curso do rio Jiquiriçá, provocou uma enorme destruição de um povoamento localizado à margem direita. Após o fato, os habitantes do local edificaram uma capela em louvor a Nossa Senhora das Dores em um ponto à margem esquerda e abaixo da cachoeira do Estouro, ficando protegidos de surpresas e rigores das enchentes periódicas. Por conta da existência de enormes lajedos, nas proximidades, o povoado foi denominado de Nova Laje. Município criado com o território do distrito de Nova Laje, desmembrado de Aratuípe e recebendo a denominação de Vila de Laje, por Lei Estadual de 20.07.1905. A sede foi elevada à categoria de cidade através Decreto Lei Estadual de 30.03.1938. E seu primeiro prefeito foi o senhor Leonel de Caldas Brito.
Jequiriçá fez parte do movimento colonizador do século XVII, 1668 quando os bandeirantes foram pelo Rio Jaguaripe em direção a Ilhéus. Na mesma data Paulo de Argollo estabeleceu-se com Bernardo Ribeiro obtendo a sesmaria. As matas de vinhático do Jequiriçá eram onhecidas por Senhor do Bonfim das Velhas, depois Velhas e citadas em várias Cartas Régias no Brasil Colonial. Suas terras foram descobertas e conquistadas pelo bandeirante Aguiar Banige, no século XVIII. (Dicionário Geográfico e Histórico da Bahia/ Borges de Barros). A reguesia de Santo Antonio do Jiquiriçá foi criada, ainda no século XVIII, conforme registrou o vigário Felix Gonçalves da Silva, em 1757. Estando a maior parte das terras cobertas por florestas que abrigavam várias aldeias de índios pertencentes aos grupos Tupiniquin e Tupinaé. Todo o Recôncavo é demarcado por rios perenes: Paraguaçu, Serigi, Jaguaripe, Da Dona, Jiquiriçá, Una...
A importância desses rios é a fixação do homem, facilitando sua vida. Citando o Jiquiriça os povoados e vilas que ai se formaram não foi diferente do que aconteceu no Paraguaçu, Jaguaripe, dentre outros. As culturas da cana-de-açúcar, da mandioca e a utilização das matas foram o sustentáculo da alimentação e da riqueza no período colonial.
Já se plantava cana-de-açúcar no primeiro quartel do século XIX, nas terras tipo “salão”, diferentes do massapé do restante Recôncavo Baiano. A Cidade de Laje situase a sudeste do Recôncavo Baiano. “Mem de Sá o conquistador do Recôncavo” (Wanderley Pinho, p.37). O povoamento dos colonos portugueses no Recôncavo foi lento devido a resistência dos índios sendo apenas vencida com o terceiro Governador-Geral Mem de Sá que derrubou esta resistência exterminando grandes aldeamentos. Assim é que os índios Paiaiás permaneceram
hostis no Vale do Paraguaçu incendiando fazendas e engenhocas até a segunda metade do século XVII. Em 1854, já há registro do funcionamento de onze engenhos e engenhocas com produção considerável de arrobas de açúcar. 1° engenho – pertencente a Francisco Chagas Guimarães que trabalhava com roda d’água e plantava 50 tarefas de terras. Possuía 16 escravos, 4 empregados livres e 2 cavalos.
Produzia duas mil arrobas de açúcar. 2º engenho – propriedade do Padre Antonio Porfiro de Barros, com roda d’água plantando 30 tarefas de terras e não possuía escravos; tinha 10 empregados livres, 6 cavalos, 8 bois. Produzia mil e duzentas arrobas de açúcar. 3° engenho – propriedade de Cipriano Francisco de Oliveira, com água plantando 40 tarefas de terras e possuía 14 escravos, 4 libertos, 10 bois, 8 cavalos.
Mapa - Laje (Laje)
Mapa
País - Brasil
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
---|---|---|---|
BRL | Real (Brazilian real) | R$ | 2 |
ISO | Linguagem |
---|---|
ES | Língua castelhana (Spanish language) |
FR | Língua francesa (French language) |
PT | Língua portuguesa (Portuguese language) |